quarta-feira, 30 de julho de 2008


Descoberta da Penicilina


Alexander Fleming, cientista e bacteriologista, trabalhava num hospital e pesquisava sobre bactérias a fim de saber como matá-las ou impedir seu crescimento, pois na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) muitos soldados morreram devido a infecções em seus ferimentos.
Em 1922, descobriu uma substância antibacteriana na saliva e na lágrima, a lisozima, graças a um espirro que deu em uma cultura de bactérias. Mas foi em 1928 que tudo aconteceu. A descoberta foi quase que acidental e inusitada. Fleming cultivava estrafilococos (um tipo de bactéria) e resolveu tirar umas férias. Por esquecimento, deixou algumas placas com cultura sobre a mesa, quando retornou, ele as encontrou mofadas, além disso percebeu que havia um halo transparente, como se fosse um anel de luz em torno do mofo. Isso indicava que os fungos produziram algum tipo de substância antibacteriana, ocasionando a lise, ou seja, "quebra" da bactéria. Como esse fungo era pertencente ao gênero Penicilium, a substância foi batizada de Penicilina. Alguns remédios derivadas dela: Amoxicilina, Ampicilina e Flucloxacilina.
Ele não patenteou seu trabalho, pois achava que assim seria mais fácil dela se espalhar e salvar vidas. Graças a essa descoberta, Fleming ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1945. Depois dele o tratamento de doentes foi ampliada e facilitada, certamente ainda salva muitas vidas.

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